A cada despedida de uma pessoa querida, adicionamos novos sentimentos ao nosso coração e novos aprendizados ao nosso espírito. Sabemos que as despedidas são inevitáveis mas, uma boa parte de nós, lá no fundo, ainda não consegue aceitá-las como sendo justas. É uma ruptura sem volta, sem acordo, sem direito a uma segunda chance. Como aceitar algo tão radical?
A reflexão, nestes momentos de dor e sofrimento, é uma boa forma de fazer valer a marca deixada em nossas vidas por aquele que aparentemente está “indo embora”. É preciso ir além do sofrimento que, com o tempo, se transformará em saudade e, já que não podemos evitar o acontecimento, precisamos “driblá-lo” de alguma forma.
É mais do que simplesmente acreditar. É preciso prestar a atenção ao sentimento que já existe dentro de cada um de nós e que confirma a impossibilidade de nos distanciarmos de tantas lembranças boas, independente do tempo de convivência. Se alguém consegue nos conquistar a ponto de despertar em nós aquele sentimento especial de felicidade, aquela alegria intensa, aquela emoção boa... nada, nem a morte, terá o poder de nos separar.
Estaremos juntos sempre que estivermos em sintonia.
Esta é uma lição importante e dura mas que precisa ser aprendida.
Uma outra lição é: Amarmos as pessoas como se não houvesse amanhã.
Hendrik Aquino
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